sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Deixa-me ...


Deixa-me virar de página. Deixa-me observar o céu que me cobre, como um manto escuro, e ver as estrelas que lá brilham. Eu não as vejo! No meio de milhões éramos duas... Agora sou uma num milhão. Procuro, mas não te encontro.
Antes desse buraco escuro que ocupa o lugar que preenchias eras uma Supernova? Irradiavas luz e eu seguia-te! Não estava certa, mas agora compreendo porque olho e não te vejo. O teu brilho extinguiu-se...
A felicidade do teu caminho já não me ilumina e este mar, que me banha todas as noites, é por ser uma num milhão... Sento-me, olho para o alto céu, e eis que um rasgo de fogo se atravessa na minha visão... A estrela cadente, a estrela da esperança... Fecho os olhos, formulo no meu interior o desejo, e em surdina peço-o aos céus, na esperança que me ouçam...

Sinto aquele beijo que nos uniu naquela manhã pura e fresca... Já passaram alguns anos...

Ajeihad

2 comentários:

Captain disse...

Por vezes, nesta estrada que é a vida, quando menos esperamos, furamos um pneu. Mas a estrada não finda só porque tivemos um furo, a estrada contínua, a vida continua. é apenas necessário ter forças para reparar esse furo. Lembra-te, o que não nos mata, fortalece. Força.

Ajeihad disse...

Sim Captain... É só um furo nesta longa estrada que me vai fortalecer um dia...

Atra du evarínya ono varda.