sábado, 24 de julho de 2010

Pódio


Finalmente descobres um tempo desprovido de sentimento.
Hoje vi-o e conquistei o lugar do pódio mais abaixo.
Virei-me para onde mora a oração,
e rezei-te uma pequena humilhação.
Como nunca mais irei fazer...
Tempos e tempos que procurei na minha caixa de mensagens
"O que é o amor?"
"O que é o teu amor?"...
Fascinava tudo o que somente eu conseguia  ver através deste saudoso sentimento,
Que agora tem sabor acre....
Não vejo para além de dor!
É a minha razão quem dita,
Somente hoje!
Porque me julgaste com palavras duras de dor!
Finalmente vi...
O que é o amor...
O teu amor!
Dor...
As minhas lágrimas,
O meu pesar ao mais insignificante átomo!
Não consigo crer no óbvio.
A realidade é demasiada!
Só queria que estivesses a meu lado...
Ouvisses...
Compreendesses o que é o meu ser...
Uma última chance...
Um último ardor!
Diz o meu nome uma última vez!
Uma última conquista do que não conquistamos!
Está bem meu amor...
Não posso dormir mais nessa cama que fiz...
Foi desfeita...
Não é o que eu preciso...
Tu vais-te!
E eu continuo a cair!
Diz o meu nome mais uma vez!
Estou a cair!
Mas vou esquecer-te meu amor...
Não guardaste o primeiro lugar no pódio...
Aquele que sempre desejei ter,
Que lutei com tanto fulgor!

Recordo-te, mas não te confio meu amor!

"Aprende que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que tu o possas concertar.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, planta, tu mesmo, o teu jardim e decora a tua alma - ao invés de esperar eternamente alguém que lhe traga flores.
E aprende que, realmente, tudo podes suportar ; que realmente és forte e podes ir mais longe - mesmo após teres pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem o seu valor, e, tu, o teu próprio e inquestionável valor perante ela."
(William Shakespeare)


Ajeihad

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